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Enviada em: 03/05/2019

Agressão. Desrespeito. Violência. Calunia. Constrangimento. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre a luta contra o bullying no Brasil. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, a presença de situações de difamação e humilhação, principalmente nas escolas, têm se mostrado demasiadamente frequentes no país. Nesse sentido, percebem-se dois pontos nessa problemática: o crescimento dos números de suicídios e o aumento dos números de massacres nas escolas.   Nesse contexto, é importante salientar que a rejeição é um dos piores sentimentos que uma pessoa pode sentir, e essa emoção negativa, principalmente na adolescência, pode causar desdobramentos perigosos, alguns até irreversíveis. Segundo a revista Veja, em uma pesquisa que sincronizou centenas de casos de suicídios, um padrão encontrado pelos especialistas foi que, em mais de 70% das ocorrências, os autocidas não se sentiam pertencentes a nenhum grupo da sociedade, se consideravam completamente sozinhos. Torna-se claro, à vista disso, que uma comunidade que preze pela solidariedade e pelo apreço ao próximo pode estar livrando, por vezes, alguns de seus integrantes de tirarem a própria vida.  Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é o desencadeamento de ódio e revolta dos oprimidos contra os próprios opressores, podendo ocasionar, até mesmo, as temíveis chacinas. Com isso, a inibição dos gatilhos dessas práticas fazem-se  fundamentais.    Fica evidente, portanto, que o combate a antipatia e ao desrespeito são imprescindíveis para uma sociedade brasileira saudável. Nesse sentido faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Educação, proporcione cursos específicos de combate ao bullying aos professores, contratando especialistas e disponibilizando materiais informativos, para que a sala de aula, que é um dos principais locais de bullying, seja ''blindada'' dessas práticas. Só assim, as opressões serão diminuídas.