Materiais:
Enviada em: 05/05/2019

O bullying tornou-se uma questão que tem preocupado as instituições educacionais brasileiras e os pais, uma vez que alguns estudantes sofrem agressões físicas ou psicológicas, nas escolas. Esses atos de violência, por sua vez, são caracterizados por serem realizados de forma rotineira contra a vítima, como informa o MEC- Mistério da Educação- em sua plataforma na web. À vista disso, urge a necessidade de combater essa prática no Brasil. Assim, essa situação evidencia a homogeneização de padrões como um fator potencializador dessas agressões, além de reverberar que por meio da utilização indiscriminada da internet, o bullying alcança proporções cada vez maiores.             A priori, no início do século XX, uma das justificativas para o incentivo da entrada de imigrantes italianos no Brasil foi a política de embranquecimento da nação. Dessarte, na contemporaneidade, é possível perceber como , ainda, perpetua na sociedade, o biotipo do homem alto, branco e atlético, uma alusão ao homem europeu. Dessa maneira, há uma inferiorização de outras características no tecido social. Nessa lógica, é que se insere o bullying nas escolas, já que as criança e os adolescentes, que possuem características que são diferentes dos padrões, estão mais suscetíveis a sofrerem algum tipo de violência de forma recorrente. Desse modo, essa situação ecoa a homogeneização de padrões como um fator potencializador do bullying.           Outrossim, a Terceira Revolução Industrial foi responsável por apresentar às inovações no campo informacional. A internet, assim sendo, conseguiu acelerar os processos ao romper as barreiras do tempo e do espaço, uma vez que a informação é processada em tempo real, independente da localização. Na hodiernidade, no entanto, a internet tem se tornado uma ferramenta para propagação de ofensas mediante a um discurso de ódio, essa prática, no que lhe concerne, é denominada de cyberbulling. Consoante a isso, essa conjunção demonstra que a utilização indiscriminada da internet acarreta com que o bullying se acentuou.             Portanto, é necessário que as ONGs- organizações não governamentais- realizem, por meio de  atividade lúdicas nas escolas, a valorização dos diferentes biotipos no seio social. Para isso, é favorável o apoio das instituições educacionais para que essa ação seja viabilizada, com intuito de que a homogeneização de padrão, um fator potencializador do bullying, seja atenuado. Ademais, é fundamental que Ministério da Educação realize, mediante palestras, a conscientização sobre o cyberbullying para a sociedade. Para tanto, torna-se necessário convidar psicopedagogos que venham clarificar essa questão, a fim de que o cyberbullying seja mitigado. Dessa forma, garantir-se-á um combate eficiente ao bullying no Brasil.