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Enviada em: 04/05/2019

A conturbada relação entre Cebolinha e Mônica, principais personagens do gibi "Turma da Mônica", marcada por nomes pejorativos e violência, retrata com verossimilhança um comportamento crescente na sociedade brasileira. Tal comportamento denominado bullying é fator desencadeante de problemas sociais graves como suicídio, nos casos extremos, e também de sequelas psicológicas. Assim, faz-se pertinente debater a cerca dessas consequências.  Em primeira análise, cabe ressaltar que são graves as ações que levam uma pessoa a cometer suicídio. Geralmente, o ambiente escolar abriga o maior número dos casos de bullying, por diversos fatores como crianças e jovens ainda em fase de formação e assim mais vulneráveis psicologicamente. Dessa forma, a constância da violência física, emocional, apelidos constrangedores, vão gerando na vítima um sentimento de inferioridade e impotência, abrindo espaço para a formação de pensamentos suicidas. Em segunda análise, mesmo que o caso de agressão não leve a vítima a suicídio, certamente levará a traumas emocionais que são demasiadamente prejudiciais. Em diversos casos a vítima se torna agressor, como forma de libertar o ódio pela violência sofrida, causando assim um ciclo vicioso que precisa urgentemente de uma intervenção. Portanto, medidas são necessárias para resolver essa problemática. Cabe ao Ministério da Educação em parceria com as escolas, criar projetos eficazes de combate ao bullying, que abordam por meio de palestras, filmes, atividades lúdicas, a consequência desses atos na vida escolar e pessoal dos alunos, a fim de que se forme uma consciência coletiva contra essa prática prejudicial. Ademais, é de total importância que se tenham psicólogos capacitados para atuar nas escolas, promovendo o tratamento de vítimas e também agressores, afim de que os traumas sejam amenizados e diminuam o surgimento de novos casos.