Materiais:
Enviada em: 04/05/2019

A Constituição Brasileira de 1988 garante o respeito às diferenças e a dignidade humana para todos os cidadãos. No entanto, o preconceito e atitudes verbais violentas têm tomado proporções assustadoras no tecido social. Isso se evidencia não só no contexto escolar, como também no ambiente virtual e suas dificuldades para denúncia.        Em primeira instância, é importante ressaltar que os casos de bullying nas escolas são preocupantes, pois formam cidadãos depressivos e com desejo de vingança. Prova disso foi o fato ocorrido no Rio de Janeiro, segundo o jornal O Globo, um ex-aluno que sofria bullying entra na escola e mata 12 pessoas. Nessa perspectiva, é notória consequências irreversíveis, simplesmente pelo fato de o jovem não ter sido acompanhado em suas mudanças comportamentais, ademais, os apelidos pejorativos continuaram. Por conseguinte, tragédias como essa se tornam recorrentes e isso precisa ser mudado.        Outrossim, a internet é um ambiente de muitos benefícios, porém a falta de educação digital tem revelado alguns de seus malefícios. Exemplo disso, são as inúmeras publicações e comentários desrespeitosos com a cor, sexo, cultura ou aparência física do outro. Em conseguinte, pessoas são machucadas psicologicamente se tornando retraídas e com medo do convívio social por conta das agressões. De acordo com Sartre, a violência seja qual for a forma que se manifeste, sempre será uma derrota. Dessa forma, percebe-se que o avanço tecnológico e a facilidade de comunicação são conquistas na sociedade, contudo, os reflexos do mau uso não é motivo de comemoração, pelo contrário, é algo que deve ser reparado.        Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas para combater práticas contrárias à Constituição. Cabe ao Ministério da Educação incluir nas escolas consultas periódicas com psicopedagogos e debates sobre o bullying e suas consequências, com o objetivo de averiguar qualquer mudança comportamental e por fim em atitudes de menosprezo e indiferença. Em soma, ensinar os alunos sobre a educação virtual e como usar a rede de computadores de forma benéfica. Por fim, o Poder Judiciário deve punir as pessoas que cometerem tais atos de violência não só de forma coercitiva, mas educativa, com trabalhos voluntários. Assim, a geração futura não terá os mesmos problemas que a atual