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Enviada em: 04/05/2019

Quem está rindo agora?     Na série ''Manual de Sobrevivência Escolar do Ned'', aborda-se o dia a dia dos alunos em uma escola. Embora ocorra discussões acerca do bullying  nesse âmbito, o personagem principal sofre com xingamentos e agressões cotidianamente. Sendo assim, possibilita-se compreender que, apesar da conscientização ser necessária, torna-se insuficiente para resolver integralmente o problema; logo, precisa-se analisar suas consequências, planificar onde esse fato ocorre, e assim, viabilizar seu real combate, que deve abranger todos os brasileiros.     Em primeira análise, compreendem-se suas consequências. O bullying, não só gera inúmeras implicações negativas - como depressão, ansiedade e, em casos mais graves, o suicídio - mas também existem casos semelhantes ao de Jessie J, cuja cantora soube se apropriar dessa situação perversa e criou a música ''Quem Está Rindo Agora?'', na qual ela conta a história do comportamento hostil que sofria e faz um paralelo em relação a sua vida atual, marcada por sucesso, glamour e felicidade - realização que parecia impossível de ocorrer naquela época. Concomitante a isso, Raphaela Laet, uma terapeuta holística, fez um polêmico artigo em que argumentava o quanto o bullying pode gerar caráter nas pessoas, apropriando-se de suas próprias vivências  com essa atitude abominável.     Em segundo plano, é importante salientar que, em ambiente escolar, o bullying ganha forças estarrecedoras. Observa-se isso em uma pesquisa ministrada pelos estudantes de psicologia da USP, a qual se constatou que 80% das crianças e adolescentes de uma escola brasileira afirmaram enfrentar hostilizações contínuas no local. Sendo que, metade dos infantos disseram sofrer e, paralelamente, praticá-lo. Percebe-se, então, o quanto esse ambiente pode atuar negativamente na vida dos jovens brasilenses, por esse motivo, em 2016, sancionou-se 7 de Setembro como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas. Através disso, percebe-se o enfoque do governo apenas em uma esfera, tornando-se indubitável o reconhecimento de sua fragilidade. De fato, o bullying é presenciado numerosamente na educação, mas não é o único ambiente em que ocorre esse conflito; faz-se, pois, necessário maior dimensão das leis, gerando verossímil combate.        Portanto, é mister a união por parte do Ministério de Apoio Psicológico, Ministério da Educação, e o Ministério do Trabalho, para criação de leis e campanhas através de verbas governamentais, que visem combater o bullying com maior efetividade e abrangência em todos esses meios, pois ele não ocorre apenas na educação. Além da introdução de psicólogas nas escolas e no trabalho, para que quando seja questionado ''Quem está rindo agora?'', a resposta individual dos brasileiros seja uníssona ''eu''.