Materiais:
Enviada em: 12/05/2019

“A violência não força, mas a fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora”. A frase, do historiador e político italiano Benedetto Croce, exprime a ideia de que a violência destrói toda e qualquer forma pela qual ela transpassa toldando a visão e aparentando ser uma atitude boa. Analisando esse conceito atrelado à contemporaneidade, nota-se que quando se refere ao combate ao bullying no Brasil, é necessário que a violência não seja passível de escolha nos momentos cruciais de resolução dessa problemática uma vez que nos casos como os massacres de Realengo e Suzano, o uso da violência não foram boas opções.      Sob esse viés, são perceptíveis as dificuldades diárias desse problema que cresce e traz em sua bagagem a depressão que juntas causam uma explosão na vida das vítimas. Ademais, segundo a revista Veja em matéria do ano de 2017 afirma que no Brasil uma em cada dez crianças sofrem de forma massiva essa agressão pode variar de física a verbal e na maioria dos casos as instituições e os responsáveis não possuem consciência do ocorrido, fato que dificulta demasiadamente a resolução dessa problemática multifatorial.        Dessa forma, é necessário pensar o bullying fora da esfera privada para ser analisado de forma mais ampla e traze-lo para a esfera pública para que desse modo diante dos sinais apresentados pelas vítimas todo esse contexto problemático seja evitado. Ademais, esse conjunto de problemas deve ser visto em vertentes diferentes como o lado do agressor e da vítima que se apresentam de formas distintas. Portanto, devem ser feitas campanhas e palestras a respeito dessa totalidade de problemas, seus sintomas aparentes e suas consequências devastadoras, realizadas pelo Ministério da Educação em conjunto com psicólogos e pedagogos direcionada a todos os pais e responsáveis com o objetivo de combater pouco a pouco o bullying crônico nas escolas.