Enviada em: 05/05/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à igualdade e respeito. Contudo, o alto índice de atos de bullying no Brasil impossibilita que parcela da população desfrute desse direito na prática. Nessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.  Em primeiro plano, urge analisar a persistência de tal prática e suas consequências. Nesse sentido, o bullying significa graves ataques de violência, verbal ou física, entre crianças e adolescentes que, geralmente, ocorrem em ambientes escolares ou virtuais, o que é muito preocupante. Consequentemente tais episódios podem desenvolver depressão suicídio e até evasão escolar da vítima. Consoante a isso, apesar de todas as ações para combatê-lo, o Brasil ainda é o quarto país com maior prática de bullying no mundo, aponta Unicef.  Outrossim, deve-se perceber a urgência em combater o problema. Dessa forma, observa-se o caso de Suzano, na grande São Paulo, situação que gerou mortes e grandes traumas na comunidade, por meio de atos de violência que nasceram a partir do bullying sofrido, anteriormente, pelos assassinos. Nesse âmbito, a psicóloga, Zildinha Sequeira, declara que vítima e agressor precisam ser ajudados e que é preciso fazer algo urgente sobre isso. Ademais, torna-se evidente a importância de achar meios eficazes para o combate dessa prática desumana que continua fazendo tantas vítimas no Brasil.  Portanto medidas devem ser efetivados a fim de mitigar os impactos causados pelo bullying. Desse modo, ações devem ser tomadas nas escolas, em parceria com psicólogos e os pais, de modo que todos estejam atentos a comportamentos diferentes dos alunos na escola e dos filhos em casa. De acordo, isso deve ser feito por meio de reuniões participativas entre as autoridades escolares e os pais, a fim de promover um alerta, combater e, até mesmo, prevenir atos de violência. Dessa forma, garantir-se-á o efetivo combate ao bullying nas escolas e, quiçá, no ambiente virtual.