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Enviada em: 06/05/2019

13 de março de 2019, o Brasil entrou em um estado profundo de luto pela morte de 10 pessoas, um ex-aluno de uma escola em Suzano, interior de São Paulo, durante o período de intervalo das aulas, entra e abre fogo contra dezenas de pessoas em razão do bullying que sofria. 7 de abril de 2011, um jovem entra armado em uma escola localizada no bairro Realengo, no Rio de Janeiro, e interrompe a vida de 12 adolescentes, devido também ao sofrimento de bullying. Esses dois casos só expõem em como a violência física e psicológica afeta uma pessoa, ao ponto de se permitir cessar a vida de um indivíduo.   Em princípio, essas tragédias geram um desequilíbrio psicológico das vítimas, o desenvolvimento de possíveis traumas, o sentimento de impunidade, além da reflexão dos mesmos acerca do bullying como algo importante, algo a ser discutido e combatido. Tudo isso ocasiona uma instabilidade social, a sociedade vê-se a mercê da violência, seja ela qual for. O combate ao bullying deve ser posto em prática a fim de evitar mais casos como esses, a fim de expor à comunidade brasileira as realidades sofridas pelas vítimas, a fim de mostrar que não é engraçado tratar o outro com indiferença, tampouco excluir pessoas do círculo de amigos. Outrossim, as redes públicas de ensino são as principais agentes para o combate, muitas delas não contam com profissionais qualificados, como psiquiatras e psicólogos que possam estar a disposição dos alunos quando necessário, além dos próprios pais que não dialogam com seus filhos acerca do assunto, e dos educadores que não dão a devida atenção ao bullying muitas vezes sofrido dentro de sala de aula.   Portanto, o Ministério de Educação deve proporcionar total apoio ao combate ao bullying, por meio de campanhas voltadas para o público jovem, utilizando linguagem simples e clara, com o objetivo de alertar os efeitos do bullying. O órgão também deve realizar melhorias na qualificação dos educadores, por meio de cursos gratuitos, visando a diminuição dos casos.