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Enviada em: 06/05/2019

O bullying, termo retirado do inglês para nomear formas de assédio moral, não é uma novidade do século XXI. Entretanto, é na contemporaneidade que se intensificou e tem causado, aos agredidos, sérios problemas psíquicos e até o suicídio. Por esse motivo, é mister o seu combate no Brasil.        O filme " O rei do show" de 2017 reproduz o surgimento do circo. Nele, pessoas com características peculiares e que eram marginalizados pela sociedade, passam a ser expostas como atrações monstruosas de entretenimento. É essa, vale destacar, a atitude que foi utilizada por muitos anos com o intuito de separar o diferente do restante considerado "normal". Assim como retratado na arte, alguns homens sofrem bullying por terem qualidades especiais ou por não se enquadrarem nos padrões sociais. Isso tem causado atitudes reativas como o suicídio dos agredidos e a disseminação do ódio como forma de combate ao agressor.        No Brasil, o jornal Estado de São Paulo relatou neste ano o caso da escola Suzano. No qual, alunos que sofriam agressões verbais executaram um tiroteio no local para expressarem seu ódio e em seguida tiraram a própria vida. Em suma, casos como esse, refletem a necessidade de discutir e combater o bullying no país, visto que, afetam a sociedade como um todo.        É necessário, portanto, buscar formas de erradicar os vários tipos de agressão que tem como intuito diminuir e ridicularizar o outro. Em primeiro lugar, é mister que as escolas atuem e identifiquem os responsáveis. Os professores devem ser treinados, com a ajuda de psicólogos em cursos de capacitação, para preverem quais são os alunos mais susceptíveis aos ataques. Dessa maneira, em segundo lugar, o governo por meio do Ministério da Educação poderá dar sequência ao tratamento da mente dos afetados, identificados pelos mestres, com uma equipe de terapeutas e psiquiatras. Assim, consegue-se antever casos de depressão e ódio e, por conseguinte, evita-se que se repita o que ocorreu na escola citada.