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Enviada em: 08/05/2019

Diferenças movem o mundo         O filme Extraordinário, escrito por R.J.Palacio, apresenta uma criança de dez anos que nasceu com uma deformidade facial e frequentará pela primeira vez a escola e, consequentemente, os olhares de estranheza e os julgamentos das outras crianças e adultos. Nesse contexto, o bullying surge como uma prática para intimidar as vítimas causando-lhes danos físicos e psicológicos. A omissão do Estado a respeito do assunto e o preconceito enraizado na sociedade torna a prática habitual.       Em primeira instância, cabe mencionar que segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), metade das crianças e jovens do mundo em idade escolar já sofreu bullying. A demora em perceber que uma criança está passando por uma situação humilhante torna tanto os pais quanto a escola omissos ao combate a essa prática.       Além disso, é lamentável uma sociedade que evolui tanto na esfera tecnológica insistir em não utilizar o mesmo conhecimento para as relações interpessoais. Respeitar o outro por suas diferenças é importante para um bom convívio social e demonstra empatia. O desconhecido amedronta, mas não se pode deixar que o medo impeça a integração com o novo.       Entende-se, portanto, que na contemporaneidade o bullying deixou de ser visto como uma simples brincadeira e passou a ser tratado como violência. Dessa forma, as escolas poderiam criar programas a fim de conscientizar os alunos sobre o problema e estimulá-los a falaram sobre casos ocorridos. Juntamente a isso, a comunidade deveria mobilizar campanhas de respeito às diferenças. Assim como é apresentado no livro, todos têm algo extraordinário a oferecer independente de suas limitações.