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Enviada em: 07/05/2019

Preparação da futura sociedade  Na série televisiva Pretty Little Liars a personagem Mona, por meio do anonimato digital, causava injurias a um grupo de meninas, os motivos para tais atos estão na experiência traumática vivenciada por ela na escola, provocando, desta forma, o desejo de vingança e de inversão de papéis. Paralelamente, é possível constatar ocorrências parecidas a essa na sociedade atual, a escola vêm se tornando um ambiente cada vez mais propício a intimidações, as quais tendem a deixar traumas nas vítimas.    Primordialmente, é preciso destacar o papel do âmbito escolar no aumento dos casos de bullying. De acordo com pesquisas realizadas pelo site de notícias G1 46,6% dos alunos entrevistados afirmam ter sofrido opressões por colegas, a maioria (39,2%) afirmou que se sentiu humilhado às vezes ou raramente e 7,4% disseram que essa humilhação acontece com frequência e entre os principais motivos está a aparência. Demonstrando, desse modo, a inaptidão em lidar com o diferente apresentada atualmente pelas crianças.    Com efeito, essa prática gera inúmeras consequências as vítimas. Segundo a plataforma educacional PAR, essas ações podem afetar o desenvolvimento individual do aluno e até a dinâmica escolar, simultaneamente, esse tende a apresentar danos psicológicos, como problemas de autoestima, ansiedade e depressão. Como consequência, o sentimento de gerar ao agressor a mesma dor acaba por ocasionar possíveis mortes, como aponta a pesquisa feita pelo psiquiatra americano Timothy Brewerton cujo resultado apontou que, nos 66 ataques em escolas que ocorreram no mundo de 1966 a 2011, 87% dos atiradores sofriam bullying e foram movidos pelo desejo de vingança. Apresentando, desse modo, o impacto dessa violência na construção da identidade e personalidade do indivíduo.       Nessa óptica é possível notar a urgência na tomada de providencias a fim de superar o impasse. Para a melhoria do convívio escolar, urge que o Ministério da Educação conscientize os alunos por meio de campanhas em instituições educacionais com a intenção de deixar claro que é uma prática negativa, imoral e que, caso ocorra, terá suas devidas penalizações para os agressores, como apresenta a Lei 1011/11. Cabe aos pais, ainda, o ensino aos seus filhos sobre o respeito as diferencias, possibilitando assim, a plena solução dessa adversidade.