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Enviada em: 09/05/2019

O livro "Os Treze Porquês" aborda a trajetória que possibilitou que uma menina que sofria bullying cometesse o suicídio. Nesse contexto, a agressão física ou verbal pode causar transtornos psicológicos que podem resultar, no pior dos casos, no suicídio. Assim, o bullying é um dos principais precursores de assassinatos, pois assassinos em serie desenvolvem um distúrbio de inferioridade de abandono e falta de compreensão, que são resultados dos abusos, verbais ou físicos, provenientes da infância difícil. Diante disso, é importante analisar as consequências da problemática e como soluciona-la.   Primeiramente, o bullying no Brasil já causou impactos que são conhecidos nacionalmente. Como exemplo, o caso de Marcelo de Andrade, ou Vampiro de Niterói, assassino em série que matava crianças e bebia seu sangue. Devido a isso, uma analise feita pela criminalista Bel Rodrigues mostra a infância conturbada do indivíduo que sofreu bullying no próprio ambiente familiar e na escola. Dessa maneira, a violência, seja ela física ou moral, exacerbada causa impactos na formação e futuro das vítimas, visto que elas se sentem culpadas e excluídas socialmente, e isso causa o isolamento, o que pode levar a pensamentos suicidas e maldosos. Nesse sentido, a falta de atenção e diálogo por parte de familiares, com relação as crianças, causam impactos que estão conectados com a falta de afeto, atenção e acompanhamento no desenvolvimento da personalidade, e os processos perturbadores podem resultar em alguém instável psicologicamente e, possivelmente, um assassino.  Ademais, existe a lei da Intimidação Sistemática que assegura a um indivíduo a proteção, por parte de instituições, contra o bullying. No entanto, de acordo com o Jornal do Commercio de Pernambuco centros de estudos, como escolas, não estão aptos para lidar com situações de abusos referentes à condição social ou aparência, o que dificulta a exposição das vítimas de suas angústias e sofrimentos, por causa da falta de confiança. Por isso, a ideia de um professor da rede pública de ensino de Recife foi a de criar uma roda de conversa que possibilitasse o desabafo por parte dos estudantes, com o objetivo de conscientizar os agressores e compreender os motivos que levam esse grupo a cometer o ato de violência. Como consequência, há um estimulo de empatia que diminui as agressões contra grupos inferiorizados, o que causa impactos positivos na vida das vítimas. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de trabalhar a empatia desde a infância e juventude. Dessa forma, o Ministério da Educação deve oferecer psicólogos capacitados para fazer parte das rodas de conversas. Isso deve acontecer em todos os estados brasileiros para que as crianças e jovens possam ter apoio psicológico. Para que seja possível, o poder Legislativo e Executivo deve liberar verbas para a contratação dos profissionais. Com a ação, haverá uma diminuição na frequência de agressões.