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Enviada em: 08/05/2019

Lançado no ano de 2006, o jogo Bully, produzido pela Rockstar Games, ambienta o jogados em um cenário que retrata situações ditadas pela violência, provocação, corrupção e humilhação entre jovens em uma escola. Tal representação pode ser relacionada ao ambiente escolar brasileiro, uma vez que é possível encontrar com facilidade o domínio do bullying nas relações dos alunos; situação essa que reflete a organização da sociedade por meio da naturalização dessa intimidação sistemática e pela negligência da família e do Estado, gerando consequências negativas para o indivíduo.       Com a elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente no ano de 1990, ficou decidido por lei a proteção desses indivíduos de quaisquer formas de violência. Entretanto, sabe-se que há uma deficiência em sua aplicação ora pela família, ora pela Estado. De acordo com o sociólogo francês Pierre Bourdieu, há enraizado na sociedade o conceito de violência simbólica, ou seja, a naturalização de crenças e regras que relacionam a violência cultural. Intrinsecamente, a instituição social da família se encontra negligente perante o bullying, lidando com tal fato social de forma natural. Ademais, o Estado se mostra ineficiente na aplicação das leis, criando um deficit na proteção das crianças e dos adolescentes, favorecendo a permanência da intimidação sistemática.     Outrossim, como afirmou o filósofo francês Michel Foucault na obra Vigiar e Punir, é possível observar a cultura da violência na sociedade, surgindo a necessidade da vigilância dos indivíduos durante todo o tempo. Paralelamente, nota-se a premência de punições uma vez que o bullying gera consequências negativas nas vitimas em curto e em longo prazo. É perceptível nesses indivíduos doenças psicossomáticas, automedicação e, em caso avançado com ausência de tratamento da depressão, o suicídio.       Urge, portanto, uma alteração na perspectiva social brasileira. É mister que, por ineficiência estatal, o governo se atente as necessidades dos jovens frente ao bullying por meio de uma fiscalização na aplicação do ECA de forma que ocorra uma maior vigilância preventiva quanto as agressões e maior punição dos casos já ocorridos para que possa haver a diminuição do numero de ocorrências. Também, atuação das instituições de edicação e da familia é fundamental por meio de uma educação e=conscientizadora dos jovens brasilerios, existindo um suporte às criancas e aos adolescnetes vitimizados, hamronizando, assim, a sociedade do Brasil.