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Enviada em: 08/05/2019

Hannah Baker, personagem da série norte-americana "13 Reasons Why", comete suicídio após sofrer bullying por diversas pessoas na escola. Na realidade brasileira, crianças e adolescentes são vítimas dessa agressão que ocorre de maneira intencional e contínua nas escolas e na internet.   Após o massacre acontecido na Escola Municipal Tasso de Silveira no Rio de Janeiro, no ano de 2011, o bullying passou a ser amplamente debatido no Brasil. Isso porque, a motivação para o acontecimento foi a constante agressão sofrida pelo ex-aluno, responsável pelo fuzilamento de 12 adolescentes. A prática do bullying é atualmente um dos grandes problemas das escolas do país, que muitas vezes são ignorantes ou espectadoras da violência física e psicológica sofrida por alguns alunos. De tal forma, o bullying leva as vítimas ao sentimento de revolta e até a depressão, e às vezes, ao suicídio, como mostrado na série.   Além disso, o ambiente cibernético fornece aos agressores a sensação de anonimato, abrindo espaço para uma nova modalidade de bullying: o ciberbullying. O ilimitado espaço virtual reforça o comportamento agressivo, que não fica restrito a uma rede social, mas é rapidamente difundida e acessível a qualquer um com internet. Por isso, computadores com inteligência artificial passaram a ser usados para detectar casos de assédio, como informado por Gillies Jacobs, pesquisador belga, e mostrado pelo site de notícias da Globo.   Portanto, percebe-se que existem problemas para combater o bullying no Brasil. É necessário que o Governo e as escolas capacitem profissionais capazes de auxiliar, no ambiente escolar, vítimas e agressores, sendo apto a ajudar o último a mudar seu comportamento hostil. Também é preciso que as instituições de ensino promovam palestrar e entrevistas a respeito do assunto, afim de conscientizar crianças e adolescentes dos efeitos negativos do bullying. É papel do Governo potencializar a aplicação da Lei de Combate ao Bullying e aplicar punições exemplares, seja em ambientes físicos ou virtuais. Sendo assim, o Brasil poderá combater essa agressão.