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Enviada em: 08/05/2019

Nos últimos anos, o Brasil se viu paralisado por repetidas tragédias, que estão, tristemente, entrelaçadas com o bullying. A exemplo disso, estão os casos de Realengo e Suzano. Que são consequências diretas, ora da má administração das escolas, por parte do corpo docente, ora pela falta de políticas de conscientização social, por parte do Governo. E tambem , em alguns casos, dificuldades na convivência familiar, podem vir a criar jovens que agem de forma violenta com colegas.        Mormente, o bullying é o ato de intimidação, que caracteriza-se por atingir os mais fracos, e tem como intenção humilhar e desumanizar alguém, baseado em suas características físicas ou condição socioeconômica. Sendo assim, essas agressões ocorrem, em geral, em pequenos grupos nas escolas, e os alunos que são alvos de assédios se sentem incapazes de denúnciar. Por esses motivos, o bullying só é reconhecido como um problema quando há grandes tragédias como resultado.      Além disso, ainda há instituições de ensino que, de forma irresponsável, optam por ignorar o problema. Da mesma forma, o Estado, que escolhe colocar a venda mas deixar a balança de lado se torna cego, as necessidades dos jovens que sofrem com o bullying. Aliado a isso, está a família que pode agir como fator estressante, o que leva o jovem a querer descontar suas frustações em outros, já que não podem contar com aqueles que deveriam estar alí para apoiá-lo.      Portanto, é clara a incapacidade das instituições de lidar com tais atos de violência. Então a presença familiar se mostra tão necessária nas escolas quanto na vida pessoal de cada aluno. Com a intenção de prevenir que pratiquem ou sofram bullying. Quanto ao Estado cabe o dever de propagar atos de conscientização, com a ajuda da imprensa e redes sociais. Assim como, através de campanhas e palestras ministradas por profissionais da área medica e psiquiátrica. Com o intuito de evitar novas tragédias, e melhorar a convivência dos jovens nas escolas. Somente assim, o Brasil será capaz de prevalecer sobre os desafios da desigualdade que geram a violência.