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Enviada em: 08/05/2019

A frequente aparição de casos de bullying, principalmente nas escolas, tem ganhado destaque mundial nas mídias, como no filme Extraordinário - lançado em 2017 -, no qual relata a experiência escolar de um aluno que sofre insultos todos os dias no mar da sociedade. Auggie, o personagem principal da trama, enfrenta problemas em fazer amigos, logo que o mesmo sofre de uma doença congênita rara, causando anomalias nos ossos da região craniofacial, piorando mais ainda suas chances na amizade. Conquanto, fora da ficção é fato que, tratando do combate ao bullying no Brasil, a ineficiência domina com a falta de debates em família sobre o assunto e não ter acompanhamento psicológico para uma possível solução são as principais causas da questão.           Em primeiro lugar, sabe-se que 30% dos estudantes já insultaram ou humilharam um colega, e outros 43% já sofreram bullying por razões como: aparência física, gênero, orientação sexual, etnia ou país de origem - segundo estatísticas da Unicef. Sob esse viés, é possível perceber que a falta de diálogo com os pais e instruir seu filho a respeitar os colegas está fora de questão. Assim, sendo essencial a conversa em família sobre o assunto.          Ademais, o tratamento com um psicólogo - tanto para o agressor quanto para a vitima - é primordial para solucionar o problema. Com isso, conversas regulares com um especialista promovem a confiança e estabilidade emocional da criança ou adolescente, tornando-os sábios para resolver suas diferenças sem uma agressão verbal ou física, e liberando toda raiva, angústia e problemas pelos quais todo ser humano passa. Por conseguinte, baseando-se em Martin Luther King: "uma das coisas importantes da não violência é que não busca destruir a pessoa, mas transformá-la", logo, prediz-se a terapia sendo uma solução eficaz e retornando bons resultados.          Portanto, para que o combate ao bullying seja eficaz, urge que o Ministério da Educação faça campanhas - na mídia e nas escolas - com filmes educativos e palestras que mostrem as consequências negativas dessa prática, assim orientando e educando sobre a causa. Bem como também os pais ou responsáveis incentivem e apoiem - sendo seu filho a vítima ou o agressor - com debates e idas frequentes ao psicólogo, contribuindo então, com as campanhas do governo. Dessa forma, será possível promover uma harmonia entre os jovens, como no final do longa-metragem Extraordinário, aonde Auggie Pullman contorna a situação com as crianças e estabiliza uma relação boa de amizade com todos.