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Enviada em: 09/05/2019

A obra cinematográfica " Um grito de socorro", de 2013, relata a história de Jochem, um jovem estudante atormentado diariamente em sua escola, por conta se seu peso. Certo dia, para tentar se enturmar, resolve participar de uma festa com os demais alunos de sua classe. Porém, é forçado a ingerir bebida alcoólica por seus agressores, acarretando em sua morte. Concomitante a isso, no Brasil, é crescente o número de vítimas de bullying. Nessa perspectiva, são necessários subterfúgios que resolvam essa inercial problemática.       É relevante abordar, primeiramente, de acordo com a recém-aprovada Lei de combate á Intimidação Sistemática, que são caracterizados como bullying quaisquer tipos de violência, física ou verbal, referências preconceituosas e outros comportamentos agressivos que causem danos físicos e psicológicos ás vítimas. Ademais, segundo dados divulgados pela PENSE (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar), cerca de 34,5% dos estudantes afirmaram já terem sido vítimas de bullying.        Faz-se mister ainda salientar a escassez de diligências para combate e prevenção ás práticas de intimidação nas instituições de ensino, sobretudo públicas, que contam com menor investimento econômico, bem como as mazelas perceptivas dos pais e familiares de vítimas e agressores. De acordo com Zygmunt Bauman, autor de "Modernidade Líquida", o bullying é um sintoma da sociedade contemporânea, que emerge em individualismo e na enfermidade das relações humanas.        Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver essa entrave. O Ministério da Educação, juntamente com o setor midiático,nas redes sociais, deve implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação quanto ao bullying. Outrossim, as entidades governamentais devem direcionar verbas necessárias para a criação e manutenção de debates e conferências, com profissionais qualificados, para alunos e familiares, que auxiliem na identificação, orientação e no auxílio terapêutico de vítimas e agressores.