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Enviada em: 09/05/2019

Atualmente, não raro, observa-se através das mídias televisivas e sociais que o Brasil vem enfrentando problemas relacionados ao bullying. De  acordo o PISA(Programa Internacional de Avaliação Estudantil) feito em 2015, um em cada dez alunos é vítima de bullying. São fatores que contribuem para essa problemática no ambiente infantojuvenil a ausência de diálogo familiar e a falta de intervenção das escolas para resolver esses acontecimentos desagradáveis.           Embora possa ocorrer em ambientes de trabalho ou entre vizinhos, por exemplo, a escola é o local mais suscetível a prática desses atos. As crianças e o jovens, por estarem em fase de formação, também vivenciam a vontade de autoafirmação e, as vezes, não estão acostumados a conviver com diferenças. Pode vir daí a origem dessa prática inaceitável de discriminação e superioridade. O filósofo renomado Levy Vygostsky diz que " a escola não deve se distanciar dos aspectos sociais da vida de seus participantes". É necessário  que os funcionários das instituições de ensino tenham um preparo maior para identificar as vítimas e os praticantes. Ao invés disso, os professores e colaboradores não estão aptos a realizar essa tarefa, o que contribui para a situação de agravamento.             Concomitantemente a essa dimensão o doutor e psicanalista brasileiro Augusto Cury diz que "os filhos não precisam de pais gigantes, mas de seres humanos que falem a sua linguagem e sejam capazes de penetrar-lhes o coração". Corrobora-se a necessidade de famílias terem momentos de conversa e diálogo com seus filhos sobre assuntos como o cotidiano na escola. Contrariamente a essa lógica, os pais não têm conversas com os seus filhos e não percebem que a criança ou adolescente está praticando ou sofrendo bullying. Isso pode causar vários danos como baixo rendimento escolar, isolamento social, dentre outros.                   Problemas complexos pedem soluções complexas. Diante dos fatos supracitados é necessário que o MEC( Ministério da Educação)  junto ao MS(Ministério da Saúde) criem projetos nas escolas com interseção de pais, aluno, professores e psicólogos para debater e aprender como identificar, denúncia e combater o bullying. Assim os casos podem diminuir e isso pode dar inicio a diálogos entre filhos e pais como intuito de resolver problemas relacionados a essa temática.Além dessa, outras medidas devem ser tomadas, porém, de acordo com o filósofo Oscar Wilde, " o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação."