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Enviada em: 10/05/2019

O seriado "Todo mundo odeia o Chris" relata a história de um afrodescendente que sofria bullying por conta de sua etnia. Esse é apenas um exemplo de bullying, que consiste em agressões intencionais, verbais ou físicas. No entanto, além da área fictícia essa é a realidade da sociedade contemporânea, uma vez que as agressões são cada vez mais frequentes e suas consequências são temíveis. Situação que necessita ser amenizada.       Segundo o filósofo alemão, Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, logo, um dos principais motivos que leva o indivíduo a agredir outra pessoa é o ambiente familiar. Além disso, essa afirmação é comprovada pela escritora Cléo Fante, em seu livro "Fenômeno Bullying", em que comprova que locais de instabilidade social, violência doméstica e fragilidade emocional são gatilhos para desenvolver esse comportamento de antipatia.     Outrossim, uma pesquisa realizada pela faculdade de Ciências Sociais revelou que 70% dos jovens já presenciaram algum tipo de bullying. Ademais, o silêncio dos que assistem à esse crime contribui para as consequências, que pode induzir à extremos, como suicídio ou atentados. Pode-se mencionar, por exemplo, o garoto Roliver que cometeu suicídio em Vitória, no Espírito Santo, por causa dos apelidos homofóbicos. E também o atentado de Suzano, que dois ex-alunos ceifaram 10 vidas em apenas alguns instantes, como forma de vingança pelo bullying que sofreram no colégio.     Em síntese, é necessário que o Ministério da Educação, em união com a mídia e a família, promova campanhas, palestras e anúncios publicitários com o intuito de estimular a educação socioemocional e alertar os pais e professores acerca dos sinais que os agressores e as vítimas transmitem, dessa forma, incentivando à busca por um apoio pedagógico e psicológico. Estes são os primeiros passos para amenizar essa realidade.