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Enviada em: 13/05/2019

O filme Ponte para Terabítia apresenta a história de Jesse, um garoto que sofre bullying diariamente em virtude dos problemas familiares que o jovem apresenta. De maneira análoga, evidencia-se hodiernamente no Brasil o aumento da prática do bullyng no contexto escolar. Com isso, duas problemáticas se manifestam na presença dessa prática, as ações que a desencadeiam e posteriormente, a violência como acarretadora de alterações nas faculdades mentais deste indivíduo. Nesse sentido, convém analisar as principais causas para esta questão.     A priori, é imperioso destacar as motivações por traz do agressor. Nesse viés, levando-se em consideração o livro “O Vendedor de Sonhos” do escritor e sociólogo brasileiro Augusto Cury, os cidadãos são frutos de suas experiências sociais. Logo, essa prática faz-se como forma de reproduzir um pensamento enraizado na sociedade em que o agressor vale-se de alguma característica tanto física como psicossocial para intimidar um indivíduo. Sob essa perspectiva, a resultante desta ação é catastrófica, pois a vítima – já não em sua saúde mental – tende a cometer atrocidades para livrar-se dos traumas sofridos.      Outrossim, torna-se imperativo que se proporcione amparo psicológico aos cidadãos que sofrem bullying. Sob essa perspectiva, é válido mencionar o atentado ocorrido em Suzano (SP) em janeiro de 2019, no qual um jovem invadiu uma escola e realizou inúmeros disparos contra educandos da instituição, por fim, suicidou-se. Conforme investigações realizadas acerca da motivação relacionada ao crime, o atirador – ex-estudante da instituição – teria sofrido por vezes de bullying. Com isso, o sofrimento enfrentado pelo jovem teria sido um gatilho para essa ação. Logo, é notório que se tivesse ocorrido um tratamento com este cidadão, as chances de que esta situação tivesse ocorrido seria mínima.      Diante da temática abordada, faz-se necessário, portanto, que o Ministério da Educação (MEC) crie uma nova abordagem para esta problemática, para isso, dever-se-ia investir na qualificação de professores para lidarem com estas questões em sala de aula, com isso, projetos de integração e respeito a individualidade do ser devem ser realizados, em que grupos de 5 estudantes realizariam pesquisas sobre as respectivas características de seus parceiros. Com isso, os casos de bullying reduziriam a uma ínfima parte. Desta maneira, os indivíduos não estariam mais presos em suas gaiolas ou amarrações emocionais, mas viveriam livres para serem quem são, assim como em O Vendedor de Sonhos.