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Enviada em: 14/05/2019

"Todo mundo odeia o Chris", uma série americana de 2002, trata de modo cômico os desafios enfrentados por um adolescente, que é alvo de piadas e agressões dentro do ambiente escolar.  No entanto, tal comportamento ofensivo não se limita à ficção. Com a lei específica para o combate ao 'bullying' de 2016, fica evidente a necessidade de apoio tanto da escola quanto da  familiar  para obtenção de resultados.          Em primeiro lugar , é preciso destacar a importância da instituição escolar na prevenção de atos de violência intencionais e repetitivos. Isso porque, além produzir conhecimento, a escola fornece  um espaço para socialização e formação pessoal. O educador Paulo Freire já destacava  uma "cultura de paz", evidenciando o papel da educação na transmissão de tolerância, respeito mútuo e responsabilidade.            Além disso, em alguns casos, a humilhação sistemática  é estendida  em casa por meio das mídias sociais, formando o "Cyberbullying".  Segundo dados do IBGE de 2015, 45% dos estudantes admitem sofrer algum tipo de discriminação, por isso a participação da família é de extrema importância no acompanhamento da vítima e do agressor. Se o espaço familiar não for de acolhimento, os problemas enfrentados resultarão no isolamento social do indivíduo.            Portanto, para que 'bullying' tenha destaque apenas na ficção, é necessário que o Ministério da Educação incentive as escolas a prepararem momentos destinados a uma maior interação. Um bom exemplo são as gincanas escolares. Ao final de cada conteúdo trabalhado, os alunos terão a oportunidade de exercitarem o que foi aprendido  por meio de brincadeiras e jogos de perguntas. Assim, além de exercitarem o que aprenderam na sala, trabalharão em conjunto , conhecendo características em comum com os colegas e fazendo novas amizades. Nesse aspecto, exercitar a solidariedade acabará transferindo a agressividade para atividades construtivas.