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Enviada em: 19/05/2019

A constituição federal promulgada em 1998, assegura a inviolabilidade do direito à dignidade humana. Contudo, ao observar o atual eixo social, agressões físicas e verbais, por exemplo, estão cada vez mais presentes entre adolescentes, ocasionando o bullying. Nota-se que a legislação não é efetivada na prática. Nesse âmbito, o entrave compromete o bem-estar da sociedade, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de desenvolver a problemática. Convém ressaltar, que cada cinco jovens na faixa dos 13 aos 15 anos pratica bullying contra colegas em instituições escolares no Brasil. O índice é destaque segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, a ação encontra-se distante da efetivação, como já foi exposto. Além disso, essa agressividade nas escolas pode gerar muitos problemas para os alunos e para a instituição. As consequências do bullying causam prejuízos ao desenvolvimento do estudante e à sua autoconfiança durante toda a vida. De acordo com Paulo Freire educador, pedagogista e filósofo brasileiro a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda. Diante desse contexto mostra que o bullying é algo que mesmo estando em acensão, pode ser solucionado com o auxilio da educação e outros meios. Compete, portanto, que a constituição federal seja efetivada na prática. Vem a ser necessário que o Ministério da Educação engaje publicidades por meio mídia televisiva e digital, palestras nas instituições escolares, que abordem a conscientização contra o bullying para alunos e também para família, assim sendo influenciados por todos os seus eixos sócias seria mais fácil de consciencializar. Ademais, cabe ao MEC ampliar a grade curricular de escolas públicas, desde o ensino fundamental, inserindo a disciplina " educação comportamental", bimestralmente por profissionais da área da psicologia comportamental, a fim de fortalecer a mentalidade ética jovem. Além disso, presença de profissionais da psicologia nas escolas publicas será possível trabalhar questões sociais e emocionais que afetam diretamente o processo de aprendizagem e de convívio escolar, fator esse relacionado diretamente com a violência social e desenvolvimento social. Somente assim, a indagação de Paulo Freire será aplicada, engenhando, então, uma sociedade autêntica aos princípios da constituição e superando a problemática.