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Enviada em: 03/06/2019

A Lei Antibullying (13.185/2016), obriga as escolas e clubes adotarem medidas de prevenções e de combate ao bullying. No entanto, rompe-se com tal norma, ao verificar que a mesma está sendo aplicada apenas na teoria e não na prática. Nesse contexto, apesar da lei supracitada já ter sido sancionada, a prática de bullying ainda é comum nas escolas.       Em primeiro lugar, vale salientar que a negligência escolar é um grande fator para o aumento da prática de bullying. Em março de 2019, ocorreu o "massacre de Suzano", sabe-se que os dois assassinos sofriam bullying na escola do acontecido, ou seja apesar dessa violência ser feita para atingir apenas uma pessoas, isso pode gerar um ciclo de violência sem fim. Haja vista que as vítimas não possuam um apoio psicológico da instituição de ensino, ou devido a omissão da mesma, essa parcela pode levar traumas físicas e psicológicas para toda vida.       A obra "13 reasons why" do escritor Jay Ashes, fala sobre uma série de intimidações sistemáticas que a personagem Hannah Baker sofria antes de cometer suicídio. De maneira análoga, fora do ficção, casos como esse podem ser comum no cotidiano brasileiro, uma vez que o índice de suicídio mediante a tal prática tem sido constante na sociedade, tendo em vista que essa parcela afetada propende a desenvolver distúrbios psicológicos como afirma a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa.      Torna-se evidente, portanto, que tal impasse seja solucionado. Logo, cabe a Secretaria Especial do Direito Humano em parcerias com o MEC, fazer campanhas de divulgação de informação da Lei Antibullying, por meio de simpósios, debates nas escolas, congressos e ate mesmo nas redes sociais - com sociólogos, psicólogos e psiquiatras da área - a fim de garantir uma queda no índice de bullying na sociedade brasileira.