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Enviada em: 22/05/2019

Em 1963, um monge budista, do Vietnam do Sul, para chamar a atenção da sociedade quanto, os atos discriminatórios perpetrados contra a comunidade religiosa budista, pelo seu então presidente - pró-católico, ateou fogo no próprio corpo. No atual contexto histórico brasileiro, atitudes de bullying, explícitas ou não, contra grupos minoritários e socioeconômicos, configura-se um paradigma social. No caso vietnamita, houve um ato de autoimolação como forma de protesto, contra a conivência governamental e social perante atitudes intolerantes. No brasil, a banalização e aceitação de tal comportamento pelo governo, escola e família é um problema evidente.       Em uma primeira análise, houve sim avanços concernentes contra o bullying, como a instituição de uma data nacional, o que passa a melhor  evidenciar o problema para a sociedade. Contudo, desafios para mostrar às pessoas mais jovens - classe que mais frequentemente se tem noticias de tragédias, devido as intolerâncias praticadas, mostram-se um problema. Isso, devido a explicitude ou não de tal ato praticado, juntamente com a coparticipação daqueles que deveriam rechaçar tais atitudes. Já que, estes passam a ver tal comportamento como "normal". Afinal, esta conivência, está em conformidade com a teoria da banalidade do mal, da filósofa Hannah Arendt, em que um ato que seria visto como negativo, é visto como banal, comum, devido a sua massificação.        Adicionalmente, atitudes discriminatórias, mostram-se além de um problema de segurança nacional - visto que pode, e ocorre, homicídios relacionadas ao tema, também  um prolema de saúde nacional. Já que, aquele que sofre o preconceito pode desenvolver doenças psíquicas e pior, segundo estudos em epigenética, passar tal alelo gênico para os seus descendentes, o que leva a predisposição destes a adquirir, desenvolver, tais doenças.       Desse modo, com o objetivo de evidenciar para a sociedade, que, o bullying - práticas preconceituosas, é nocivo para a nação brasileira, é necessário que haja um investimento na escolarização - tanto ensino fundamental quanto superior. Isso por meio do mistério da educação adicionar no Plano Nacional de Educação (PNE), disciplinas relacionadas à diversidade e ética.  Outrossim, as escolas passam a ministrar palestras para os pais quanto atitudes nocivas tanto para o seu filho quanto para o colega. Dessa forma, estes passarão a perceber a discriminação como ela realmente é. Afinal, a partir de uma melhor escolarização, a pessoa adquire novas perspectivas, modos de ver a vida, e, além disso passa a perceber o quão plural o mundo é.