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Enviada em: 22/05/2019

"o olhar de quem ama é mais penetrante do que o olhar de quem odeia". Essa frase de Leonardo Da Vinci, pintor renascentista, é muito pertinente quando se trata do combate ao bullying na sociedade brasileira. A falta de discursão sobre esse assunto nas escolas e a negligência enfrentada por muitas crianças e adolescentes, são exemplos de agentes perpetuadores desse problema no Brasil. Dessa forma, indubitavelmente, medidas são importantes para reverter o quadro atual.                 Em primeira análise, é necessário ressaltar que, poucos indivíduos têm acesso a informações sobre as causas e consequências do bullying, visto que até o ano de  2018,  apenas um terço das escolas do Brasil promoveram algum debate acerca desse tema, segundo dados da BBC. Esse fato revela que a falta de informação é um grande entrave porque as medidas de prevenção e de combate tornam-se ineficazes ,uma vez que elas não abrangem grande parte da sociedade. Por isso, o acesso a informação é indispensável para combater esse problema.               É fundamental destacar, ainda, que as crianças e os adolescentes são seres em transição física, emocional e intelectual e por isso precisam de instrução e acompanhamento, mas ,na maioria das vezes, não encontram. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Educação, uma em cada cem escolas públicas do Brasil tem profissionais qualificados a disposição dos alunos. Vale lembrar que de acordo com o artigo 227 da constituição federal é dever do estado e da sociedade deixar a criança e o adolescente a salvo de  qualquer tipo de abuso e exploração, o que inclui o bullying, uma vez que ele pode ocasionar danos psicológicos permanentes.                 Dessa forma, entende-se que é indispensável que a Escola promova o acesso a informação acerca do bullying, por meio de rodas de conversa, debates e palestras que envolvam , não só o corpo estudantil, mas a  sociedade como um todo, para que possa haver uma prevenção mais efetiva.De maneira análoga, urge que o Governo brasileiro invista na assistência ao aluno, por meio da criação de uma lei que torna o psicólogo obrigatório nas escolas públicas, uma vez que o artigo 227 da constituição garante a proteção da criança e do adolescente, para que  eles possam saber que "o olhar de quem ama é mais penetrante que o olhar de quem odeia".