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Enviada em: 21/07/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, prevê que todo cidadão nasce livre e tem direitos iguais. No Brasil, entretanto, a realidade brasileira mostra-se distante de tal pensamento, haja vista o crescente número de casos de bullying no país. Todavia, entender as causas e consequências do problema é fundamental para a resolução dessa mazela social.       Primordialmente, é importante destacar que o bullying é uma prática antiga. Sobre essa perspectiva, a psicóloga Adriana Muller, alerta que essa forma de violência é algo que envolve uma relação de poder e submissão do mais fraco. No entanto, um aspecto atual da sociedade que intensifica essa ação coercitiva: a internet,, em virtude do seu alto poder de disseminação de informações. Nesse contexto, o caso do atentado a Escola Professor Raul Brasil, na cidade de Suzano, em consequência das humilhações sofridas pelas vitimas, corrobora o efeito nocivo do bullying atrelado as redes sócias. Tal realidade, em consonância com a teoria da Filosofia e do Direito de Friedrich Hegel, mostra a necessidade do amparo social com todas as vitimas.    Ademais, é válido ressaltar as consequências que essa forma de opressão podem desencadear. Nesse contexto, isolamento, tristeza, medo e, até mesmo, suicídio, são alguns exemplos que essa ação sistemática, pode acarretar. Relacionado a tal ótica, jogos como o "Baleia Azul", são responsáveis por estimular comportamentos depressivos e autoagressivos, ganham destaque em uma sociedade abalada psicologicamente pelo bullying. Tal contexto, vai contra a Constituição Brasileira, o qual preza pela proteção de todo ser humano frente á qualquer forma de violência.    Desprende-se, portanto, que o Ministério da Educação, deve promover debates, propagandas e projetos em escolas e universidades sobre o combate ao bullying na sociedade brasileira. Junto a participação de mestres e doutores na área, por meio de simpósios, palestras e políticas públicas, com finalidade de auxiliar a mitigar essa mazela social, garantindo a proteção e o bem-estar de todos os jovens no Brasil. Dessa forma, é esperado que o Estado proteja seus cidadãos, indo em consonância com a teoria de Hegel.