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Enviada em: 23/05/2019

“Moça, sai da sacada você é muito nova para brincar de morrer...”. A música Amianto, da banda Supercombo, mostra uma das consequências do bullying no Brasil. Nesse contexto, as humilhações sofridas  afeta diretamente o desenvolvimento profissional tal como, a saúde física e mental. Assim, é necessária a ação de diversos setores sociais para alterar o cenário vigente.              A priori, de acordo com a pesquisa realizada pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, PISA, 18% dos alunos brasileiros sofre algum tipo de violência no âmbito escolar. Deste modo, a constante exposição a essas agressões geram na vitima sentimentos de insegurança, afetando diretamente o desempenho educacional. Diante disso, para a educadora Erica Guerra, tais sentimentos afetam a perspectiva de um futuro promissor profissional, desencadeando em escolhas de empregos mal remunerados e sem perspectiva de evolução.       Ademais, vale ressaltar que para o sociólogo alemão Emile Durkheim, o suicídio é uma fator social, ou seja, e influenciado pelo meio que o individuo vive. Dessa forma, a morte dos dois alunos do colégio Bandeirantes, escola tradicional de São Paulo, revela que a pressão exercida, pelos constantes ataques de violência , desencadeia transtornos físicos e mentais como: depressão, ansiedade e automutilação, que resulta em suicídio em casos extremos.         Portanto, torna-se evidente a necessidade de medidas que atenuem a problemática. Dessa maneira, cabe ao Ministério da educação disponibilizar palestras ministradas por especialistas no combate a intimidação física e psicológica, com o intuito de facilitar a identificação das vitimas em escolas e centros comunitários tal como, disponibilizar psicólogos para realizar aconselhamento e incentivar profissionalmente as vitimas e agressores. Além disso, os conselhos tutelares devem realizar campanhas de combate ao bullying junto com as mídias sócias, incentivando a procura por ajuda medica e psicológica.