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Enviada em: 29/05/2019

Bullying, termo da língua inglesa que se refere a agressões físicas e psicológicas intencionais e repetitivas. Nesse contexto, os decorrentes casos de violência no âmbito escolar brasileiro, causado pela falta de ações de prevenção e recuperação, afetam diretamente o desenvolvimento profissional tal como, a saúde física e mental das vítimas. Assim, é necessária a ação de diversos setores sociais para alterar o cenário vigente.        A priori, de acordo com a pesquisa realizada pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, PISA, 18% dos alunos brasileiros sofrem algum tipo de violência no âmbito escolar. Deste modo, a constante exposição a essas agressões geram nas vítimas sentimentos de insegurança afetando diretamente o desempenho educacional. Diante disso, para a educadora Erica Guerra, tais sentimentos afetam a perspectiva de um futuro promissor profissional desencadeando em escolhas de empregos mal remunerados e sem perspectiva de evolução, agravado pela falta de apoio e incentivo profissional adjunto as escolas, que negligencia tais consequências.        Ademais, vale ressaltar que para o sociólogo alemão Emile Durkheim, o suicídio é uma fator social, ou seja, é influenciado pelo meio que o indivíduo vive. Dessa forma, a morte dos dois alunos do colégio Bandeirantes, escola tradicional de São Paulo, revela que a pressão exercida pelos constantes ataques de violência desencadeia transtornos físicos e mentais como: depressão, ansiedade e automutilação, que resulta em suicídio em casos extremos. Logo, fica evidente a necessidade de acompanhamento psicológico e métodos de prevenir essa violência.         Portanto, torna-se evidente a necessidade de medidas que atenuem a problemática. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Educação disponibilizar palestras ministradas por especialistas no combate a intimidação física e psicológica com o intuito de facilitar a identificação das vitimas em escolas e centros comunitários, tal como, disponibilizar psicólogos para realizar aconselhamento e incentivar profissionalmente as vitimas e agressores. Além disso, os conselhos tutelares devem realizar campanhas de combate ao bullying junto com as mídias sociais, incentivando a procura por ajuda médica e psicológica.