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Enviada em: 31/05/2019

Na saga "Harry Potter", há um bruxo respeitado e admirado por muitos chamado Alvo Dumbledore. Em umas de suas sábias lições, ele diz que as palavras são fontes de magia, capazes de machucar e remediar feridas. Dito isso, podemos afirmar que o bullying nada mais é que palavras que machucam, sejam elas ditas, escritas ou expostas em redes sociais ou em qualquer outro veículo de comunicação.    Primeiramente,deve-se ressaltar a influência do meio midiático e tecnológico como instrumentos formadores de opinião e de ferramentas capazes de propiciar conhecimento à sociedade. O bullying contra alguém,muitas vezes, é falta de informação, empatia e respeito, e, calar-se perante esse cenário é ser conivente com esse tipo de atitude. A família deve educar e vigiar, além de prevenir e, até mesmo, interferir caso observe esse tipo de comportamento nas crianças, agir de forma direta e acompanhar emocionalmente e psicologicamente.        O Estado, além de criar políticas para escolas e estabelecimentos, de cunho informacional e montar medidas para conscientização de respeito às diferenças, deve, de forma ativa se responsabilizar através de medidas públicas que alcancem o público em geral. Isso pode ser feito por exemplo com a melhora de mobilidade urbana para que pessoas com qualquer tipo de deficiência usufrutuem desse direito básico, criação de centros capazes de oferecer auxílio psicológico a quem se sinta nessa situação de vítima de bullying, fazer trabalhos de inclusão social em escolas no que tange renda, religião, etnias, deficiências físicas e mentais entre outras diferenças que podem vir a se tornar alvo de discriminação.       Portanto, o caminho para combater o bullying entre os jovens brasileiros está no conjunto de ações entre Estado, que deve com o Ministério da Educação e da Cultura encontrar medidas para a informatização e consciência da sociedade em respeito às diferenças. Aos meios comunicativo midiáticos, com a responsabilidade de gerar conteúdo infantil, demonstrando exemplos e, através de brincadeiras, a forma digna de se tratar as pessoas. À família que deve ser estrutura capaz de ensinar e conduzir na formação de caráter da criança, demonstrando que a empatia é a chave para o bom tratamento com os outros e que nossas atitudes devem ser tomadas a partir desse pensamento.