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Enviada em: 26/06/2019

No limiar do século 21, é nítido a presença de ''bullying'' não só no Brasil, mas também no mundo. Uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) aponta o Brasil como quarto país com maior prática de bullying no mundo, e isso precisa acabar.     É indubitável dizer que, o bullying já é considerado um problema de saúde pública no Brasil, dados da Unicef mostram que 43% dos estudantes de 11 a 12 anos disseram ter sido vítimas de violência física ou psicológica na escola pelo menos uma vez em outubro do ano passado. Algumas vezes, o bullying é erroneamente encarado como uma simples brincadeira, mesmo no meio estudantil, principal ponto de encontro de crianças e adolescentes. Com os recursos proporcionados pelas novas tecnologias, há ainda outro desdobramento dessa forma de violência, o ''ciberbullying'', que é a prática do bullying no ambiente virtual.       Portanto, é fácil concluir, porque o bullying é considerado problema de saúde pública e precisa ser combatido. Apesar de ser um problema complexo e presente na sociedade brasileira, o bullying pode ser combatido ou minimizado no ambiente escolar, se os gestores e professores o enxergarem com um problema. Ele deve ser visto como um problema na acepção que essa palavra comporta, no sentido de reconhecer o impasse ali colocado, olhar para ele e buscar soluções coletivas, primando pelo diálogo, inclusive conscientizando os agressores, para que o respeito e a dignidade sejam os valores que balizem as interações sociais na escola.        Em razão disso, medidas são necessárias para se resolver o impasse. O Ministério da Educação, com a colaboração de profissionais da educação e com uma maior parcela do arrecadamento feito pela receita federal, deve criar projetos voltados para estimular a colaboração e a solidariedade entre os alunos, com o objetivo de promover um país melhor.