Materiais:
Enviada em: 04/06/2019

O bullying é uma situação caracterizada por agressões intencionais, físicas ou verbais, realizada por uma pessoa ou um grupo repetitivamente. Essa prática ficou comum no cenário escolar brasileiro, como mostra o Relatório do Programa de Avaliação de Estudantes (PISA), onde no Brasil, 43% das crianças e jovens já sofreram bullying na escola. Diante dessa realidade, faz-se necessário tomar medidas para mitigar essa mazela social, principalmente em ambiente escolares.   O sociólogo francês, Émilie Durkheim, defende que a família e a escola, têm a função de socializar o individuo. Acerca dessa lógica, a instituição tem uma grande importância na educação do aluno para uma melhor convivência na sociedade, tanto no âmbito social, quanto profissional. Entretanto, a escola é um dos maiores cenários dessa prática além do que essa mazela só vem aumentando ao passar dos anos. Tal realidade é comprovada pelo IBGE, onde segundo dados publicados, em 2015 mais de 190 mil estudantes sofreram bullying, o que houve um aumento de 30% comparado à 2012.   Ademais, é imprescindível não citar os danos causados por esse ato de violência. Como exemplos há o isolamento social, dificuldade de aprendizado, problemas psicológicos, depressão e por fim suicídio, o que entra em contraste com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que apesar de zelar pela proteção infanto-juvenil, crianças e adolescentes ainda têm sua integridade física e psicológica.   Em suma, pode-se dizer que a escola é um dos maiores palcos para os agressores. Devido a isso, o Governo junto com a Instituição Escolar deve dar uma maior aplicabilidade a Lei de Combate à Violência Sistemática, garantindo uma reeducação aos agressores e gerando uma minimização à prática desse ato. Além disso, o MEC deve se preocupar dando apoio social e psicológico nas Escolas para as vítimas, com o objetivo de atenuar as sequelas causadas por esse ato. Assim, as estatísticas de violência nas escolas brasileiras irá reduzir.