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Enviada em: 05/06/2019

O bullying é uma situação caracterizada por agressões intencionais, físicas ou verbais, realizada por uma pessoa ou um grupo, repetitivamente. Essa prática ficou comum no âmbito escolar brasileiro. Destaca-se o Relatório do Programa de Avaliação de Estudantes - PISA- onde no Brasil, 43% das crianças e jovens já sofreram bullying nas escolas. Diante dessa realidade, faz-se necessário tomar medidas para mitigar essa mazela social.   Convém enaltecer que o sociólogo francês, Émilie Durkheim, defende que a escola tem a função de socializar o indivíduo. Entretanto, a ideia de Durkheim ainda é falha no cenário escolar, observam-se professores e funcionários sem preparo para lidar com a questão do bullying. Ao não tomar providências, as vítimas sentem medo de denunciar e os agressores continuam à praticar tais atos. Tal realidade é comprovada pelo IBGE, em que houve um aumento de 30%, entre 2012 e 2017.  Ademais, é imprescindível não citar os danos causados por esse tipo de violência. Como exemplos, há o isolamento social, dificuldade de aprendizado, problemas psicológicos, depressão e, por fim, suicídio. Tais consequências entram em contraste com o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA- que apesar de zelar pela proteção infanto-juvenil, o cenário do bullying afeta diretamente a integridade física e psicológica dessa parte da sociedade.   Em suma, é necessário que a teoria de Durkheim seja aplicada ao âmbito escolar. É fundamental, portanto, que o Governo, ademais a Instituição Escolar dê uma aplicabilidade mais eficaz a Lei de Combate a Violência Sistemática, garantindo assim, uma reeducação aos agressores e gerando uma minimização à prática de bullying. Além disso, o Ministério da Saúde deve investir em psicopedagogos, para que esses trabalhem dentro dos locais de ensino, atendendo vítimas e agressores, com o objetivo de atenuar as psicopatologias. Assim, a integridade física e psicologica dos jovens será garantida.