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Enviada em: 14/06/2019

Na série 13 Reasons Why, estrelada pela Netflix, narra a história de uma estudante que comete suicídio em decorrência de contantes e repetitivas agressões físicas e psicológicas que sofreu, ou seja, foi vítima do bullying. Em analogia, na atual conjuntura brasileira, o bullying tem se tornado cada vez mais comum na sociedade, atingindo crianças e adolescentes principalmente nas instituições de ensino que, em tese, deveria ser o local onde seriam evitados e as vítimas melhor acolhidas. Dessa maneira, é imprescindível medidas de acolhimento e prevenção na esfera educacional, bem como o acompanhamento familiar dos jovens para que seja combatido essa problemática.   Convém ressaltar, a princípio, que de acordo com o Programa de Avaliação de Estudantes (PISA), 43% dos estudantes de diversas escolas do Brasil já foram vítimas do bullying. Esse aumento alarmante de vítimas, sugere que a ações contra essa prática tem sido irrisórias, o que tem demonstrando, desse modo, a carência de uma estrutura de apoio e denúncia nesse ambiente. Sob esse âmbito, as vítimas acabam vendo a escola como um local não mais de aprendizagem ou interação, mas transformando-se em um filme de terror que desestrutura o seu emocional como é evidenciado na série. Desse forma, as autoridades das instituições educacionais ao não tomarem as devidas providências contribui até mesmo para legitimar essa prática, pois cria uma falsa ideia de impunidade no agressor, permitindo-o a continuar praticando a violência , seja ela física e/ou psicológica contra quem não tem condições ou ferramentas para se defender.   Por conseguinte, segundo o educador Paulo Freire quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor, é evidente, de fato, que as vítimas de violência ou de outros tipos de intimidações, seja na escola ou em decorrência de um lar desestruturado tendem a reproduzir esse comportamento como forma de inverter a situação ou até mesmo se vingar contra quem o oprimiu. Isso pode ser comprovado quando se menciona o massacre na escola em Suzano, na grande São paulo, onde dois ex-estudantes da instituição escolar matam alunos e deixam outros feridos, devido ao bullying que sofreram. Isso demonstra que unir a escola com a família é de vital importância.   Portanto, percebe-se que, para combater a problemática do bullying, principalmente no meio escolar, é inegável a participação de coordenadores e professores em conjunto com os responsáveis dos jovens nessa ação. Para tanto, o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Saúde, propicie aos alunos por meio de palestras com educadores e profissionais na área da saúde a fim de que evidencie as consequências que o bullying gera na vítima, bem como os professores aconselharem a família a conversar com os jovens e dar apoio emocional aos mesmo para que assim esse terror seja vencido.