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Enviada em: 15/06/2019

A diferença do próximo        O "bullying" é um problema presente até mesmo nos países mais prósperos, como Japão e Estados Unidos. No entanto, em um país subdesenvolvido como o Brasil, a problemática acaba se tornando ainda pior, uma vez que lares os quais as crianças vivem com pais estressados por causa da luta diária de conseguir sobreviver, faz com que essa parte da educação infantil seja, muitas vezes, negligenciada.        Ainda na primeira fase escolar - ou seja, no jardim de infância - as brincadeiras provocativas costumam não surgir muito efeito no indivíduo, uma vez que são mais leves e bobas. Todavia, ao ficarem um pouco mais velhas, as crianças tendem a sofrer com ofensas sobre qualquer diferença aparente em si. Estar acima do peso, ser alta ou baixa demais, falar de forma estranha ou até mesmo por sua personalidade; são vários os motivos que fazem uma criança diminuir ou excluir umas outras, e, em casos extremos, até mesmo agredir.        Problemas psicológicos, baixa auto-estima e até suicídio são os principais resultados do "bullying" durante a infância e a adolescência. Os pais as vêem como coisa da fase ou drama, sem dar a devida atenção que o jovem precisa para superá-los. Isso pode acarretar em problemas maiores durante a fase adulta, como alcoolismo ou violência extrema.              Sigmund Freud dissera certa vez “A influência dos pais governa a criança". Ou seja, é preciso que os pais, dentro de casa, ensinem seus filhos a aceitarem as diferentes dos próximos. Para tal, é necessário que todas as escolas tenham uma campanha "anti-bullying", sempre conversando e deixando os responsáveis à par de todos os acontecimentos dentro do ambiente escolar, através de recorrentes reuniões e bilhetes na agenda. E então, dessa forma, direcionar os pais e responsáveis sobre como ensinar aos pequenos sobre a forma correta a se portar sobre as diferenças dos outros, criando um ambiente pacífico e agradável para todos.