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Enviada em: 19/06/2019

Agressões físicas, verbais, virtuais; diversas são as formas de manifestações do bullyng. Apesar do estatuto da criança e do adolescente (ECA) zelar pela proteção desses indivíduos e haver seu combate ratificado pela lei antibullyng, essa prática ainda é presente na realidade de diversos estudantes brasileiros, sendo dessa forma um problema que deve ser discutido e solucionado.        Nesse sentido, segundo Emilie Durkheim a escola é o segundo mecanismo de socialização e seus valores transmitidos tendem a se perpetuar. À vista disso, as agressões vigentes nesse ambiente resultam em traumas psicológicos aliado a uma cultura de ódio, que se manifestam em ataquem como o massacre em uma escola na cidade de Suzano e destarte um sociedade baseada na violência.       Ademais, pesquisas realizadas pelo programa internacional de avaliações dos estudantes (PISA) em 2015, apontam que 17,5% do corpo discente já sofreram alguma forma de bullyng. Considerando essa estatística, é visível uma impunidade causada pelo desconhecimento da lei antibulling e por conseguinte tal neutralização e banalização da violência gera uma evasão escolar, que mostra-se um problema de imediato e longo prazo.       Tendo em vista os fatos supracitados faz-se necessário uma intervenção. Portanto, cabe ao governo através da secretaria dos direitos humanos, que realize campanhas divulgando a lei antibullyng por meio das mídias digitais, haja vista que esta é uma ferramenta de violência verbal, a fim de incentivar à denúncia dessas agressões. É imperioso também que a escola aborde o tema em aulas de história, discutindo a origem desse comportamento e suas consequências, para que essa instituição cumpra com seu papel social de propagar bons valores e o bullyng seja combatido na infância.