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Enviada em: 26/06/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança,saúde e ao bem-estar social. Conquanto a incidência de pessoas que sofrem bullying na escola e nas redes sociais impossibilita que essa parcela da população desfrute do direito universal na prática. Nesse contexto,não há dúvidas de que o bullying é um desfio no Brasil; o qual ocorre,infelizmente, devido não só aos pais, mas também à escola.  A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido nos jovens que praticam bullying, muita das vezes por não terem uma educação de qualidade. De acordo com a ONU, 43% de crianças e jovens brasileiros já sofreram algum tipo de violência física ou psicológica. Diante do exposto, é inadmissível que por falta de investimento do governo na educação, os jovens sofra bullying.  Faz-se, ainda, salientar as brigas familiares como impulsionador do problema. De acordo com Zygmunt Baumun, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações  sociais, politicas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, os pais por não proporcionar um lar de harmonia, para a família, acaba transformando seus filhos em cidadãos problemáticos para a sociedade.   Por tudo isso, faz-se necessário que o ministério da educação desenvolva projetos nas instituições de ensino, nas disciplinas de filosofia e sociologia, de incentivo à combater o bullying nas escolas, para que dessa forma criem crianças e jovens pensantes, com intuito de pensar no próximo assim como disse o poeta contemporâneo Leminski "em mim, vejo o outro". Ademais, é imprescindível que a escola e a família tenham um  vínculo, para que dessa forma, ambas possam prevenir e evitar qualquer  tipo  de agressão física ou mental, a fim de fazer valer a promulgação da ONU.