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Enviada em: 04/07/2019

No filme "Preciosa", que se passa em 1987 nos Estados Unidos já discutiam o tão perigoso bullying, com a personagem Claireece violentada pelo pai e negligenciada pela mãe, com apenas 16 anos, já com um filho, lidava com os duros deboches em sala de aula, alimentando o seu isolamento e o distanciamento escolar. No Brasil, a realidade não é diferente de acordo com dados da (OCDE) Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, no pais essa intimidação é duas vezes maior que a média internacional, tanto no âmbito escolar quanto familiar.  Nesse sentido, em um primeiro plano é possível destacar que de acordo com a 1° Constituição Federal de 1988 a dignidade da pessoas humana é um princípio que não pode ser violado. Entretanto, é indubitável perceber que isso nem sempre acontece, assim sendo as escolas são os principais cenários da problemática. Como exemplo, temos o massacre de Realengo em 2011 no Rio de Janeiro, onde um homem matou 12 adolescentes e depois se suicidou, motivado pela intimidação de que sofria. Dessa forma, é relevante observar que não só as instituições de ensino possuem papéis importantes na prevenção desse impasse , mas também a família.  Em um plano mais aprofundando, é notório perceber que os responsáveis apesar de colaborarem para essa situação em algumas vezes, são também de extrema importância para a sua mudança. Nesse sentido, essa questão complexa têm origem, muitas vezes, na estrutura familiar desfuncional através de modelos de violência sádicos ou omissões parentais. No filme Preciosa a protagonista sofria abusos do pai, e a mãe não a apoiava colaborando para os problemas que passava fora de casa e o "bullying".  Percebe-se, portanto, que de acordo com o sociólogo Émile Durkheim a sociedade deve ser comparada a um "corpo biológico" por ser assim como esse composto por partes que interagem entre si. Assim sendo, caberá as escolas com a ajuda da família conscientizar, criando palestras nos institutos ministrada por professores e psicólogos para todos os jovens e com a presença dos pais, a fim de acabar com a sua prática hedionda.