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Enviada em: 11/07/2019

A intimidação agressiva intencional, ou simplesmente bullying, tornou-se um problema recorrente na sociedade brasileira. Apesar de existirem leis e projetos para combatê-lo, observa-se que a prática do bullying ainda persiste, principalmente nas escolas. Visto que essa situação implica aumento nas relações entre oprimidos e opressores e aumento na taxa de suicídio por bullying, medidas para combater fazem-se necessárias.   Em primeiro lugar, é notório que a relação de poder entre agressores e vítima é a principal forma de exercer o bullying. A saber, o ofensor impõe seu controle por meio de insultos constantes, agressões verbais e físicas, entre outras formas de humilhar a vítima. Consequentemente, devido aos maus tratos e o medo de contar a alguém, vive em angústia permanente e, muitas vezes, encontra solução em atitudes destrutivas como o suicídio. Logo, é substancial a alteração desse quadro.   Vale frisar ainda que, devido aos comportamentos devastadores das vítimas, segundo a Organização Mundial da Saúde, a taxa de suicídio entre os jovens aumentou consideravelmente em razão de atitudes irresponsáveis do atacantes. Assim, uma vez que grande parte desses jovens eram estudantes, a escola se sente impotente por não ter percebido a tempo de reverter a situação. Desse modo, com as grandes consequências do bullying, entende-se essa questão como uma problemática cuja resolução deve ser imediata.   Portanto, diante dos fatos supracitados, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com o Centro de Valorização a Vida, fortalecer a aplicação da lei antibullying nas escolas. Ou seja, promover conscientização aos estudantes por meio de palestras com psicólogos, visando esclarecer os efeitos do bullying e como combatê-lo. Ademais, a participação familiar é primordial para que o auxílio psicológico seja procurado em casos de comportamentos destrutivos. Dessa forma, o primeiro passo é fundamental, mas outras medidas devem ser tomadas para combater o bullying no Brasil.