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Enviada em: 16/07/2019

O termo bullying proveniente da palavra inglesa perseguição diz respeito à uma violência física e psicológica que submete um indivíduo ao patamar de dominado, exercendo à vítima uma exacerbada perturbação psicológica que a prejudica em variados aspectos. Ademais este tipo de violência é executada repetidas vezes e de maior ocorrência no âmbito escolar, sendo majoritariamente atuada por crianças e adolescentes, tornando evidente que uma das principais causas do bullying é intrinsecamente relacionada ao ambiente familiar.        Em uma primeira análise, o bullying se trata de um problema que possui como origem a família, isto porque partindo do pressuposto de que a escola é o segundo meio de socialização de um indivíduo, o mesmo é primeiramente exposto à socialização primária que é justamente o convívio e aprendizagem com o comportamento familiar, o que evidencia que anterior às praticas de bullying nas escolas, os indivíduos já tiverem contato com comportamentos agressivos, e então para eles, a ausência de empatia com as vítimas consoante ao comportamento agressivo tornam-se naturais. De acordo com Émile Durkheim, em sua teoria do fato social, o comportamento é transmitido de indivíduo para indivíduo no ambiente de convivência, o que torna o bullying um problema persistente e circular, já que as ações de dominação do aluno agressor são admiradas e naturalizadas por outros alunos, aumentando vagarosamente o índice da violência.        Cabe mencionar em segundo plano que a exposição das vítimas às agressões alteram suas perspectivas sobre si mesmas, o que configura o maior problema do bullying, já que este tornou-se uma das principais causas de suicídios entre jovens. Isto ocorre principalmente porque ao sofrer demasiadas vezes com torturas físicas e psicológicas, a vítima se submete ao patamar de não possuir valor e não se encaixar socialmente, o que corrobora à dificuldades de socialização e consequentemente à um isolamento. Segundo uma pesquisa do IBGE no ano de 2012, 194,6 mil alunos sofreram bullying com frequência, tornando-se mister que algo seja feito a fim de reverter este processo.         Portanto, é de suma importância que medidas sejam tomadas, sendo cabível ao ministério da educação a elaboração de programas em escolas por meio de palestras com psicólogos especializados para pais e alunos, especificando aos pais como lidar com crianças a fim de diminuir comportamentos agressivos e estimular a empatia em sociedade, além de demonstrar aos alunos a necessidade de denunciar agressores que praticam o bullying e para vítimas procurarem ajuda com a finalidade de atenuar danos psicológicos. Deste modo, será promovido uma melhor convivência entre alunos além de finalmente coibir o bullying nas redes de ensino do Brasil.