Materiais:
Enviada em: 18/07/2019

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil é o quarto país que mais pratica bullying no mundo. Em análise, cabe destacar que grande parte das humilhações são proferidas no ambiente escolar. Nesse aspecto, a permanência do bullying afeta principalmente crianças e jovens, uma vez que a origem da opressão suscita em pertubações no ambiente familiar. Assim, consequentemente, o indivíduo almeja oprimir outrem apoiando-se em estereótipos.  Em primeira instância é importante analisar que a prática do bullying ocorre, principalmente, devido à má relação familiar. Nesse viés, depreende-se que a falta de diálogo saudável e de envolvimento emocional na relação parental faz a criança e adolescente sentir a necessidade de humilhar outra pessoa. Paulo Freire em sua obra "Pedagogia do oprimido" afirma que o sonho do oprimido é se tornar opressor. Nesse âmbito, em decorrência dos conflitos familiares, o estudante em uma falsa ideologia manifesta a ânsia de atacar a pessoa que não condiz com seu estereótipo.  Vale ressaltar, também, que a criação de estereótipos na infância é feita para diferenciar os grupos sociais formados no ambiente escolar. A respeito disso, sabe-se que estereótipos são generalizações de características em um determinado grupo social. Nessa perspectiva, uma vez que uma pessoa difere-se de um padrão social é alvo de chacotas. Assim, o agressor tomado pela insatisfação no âmbito familiar, usufrui da falsa noção de superioridade de modo a hostilizar o indivíduo que contrasta com seu estilo de vida, como, por exemplo, o uso de vestimentas. É evidente, portanto, que a manifestação do bullying origina-se, principalmente do ambiente familiar. Logo, cabe ao Ministério da Educação em conjunto às escolas, a contratação de psicólogos, para que minimizem os casos de humilhação no espaço escolar. Assim, o profissional analisará  e prestará assistência tanto aos que praticam o bullying, como às vítimas. Nesse viés, através de diálogo e terapia com crianças e adolescentes o Brasil sairá da posição de destaque na lista da Unicef.