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Enviada em: 25/07/2019

"Educação não transforma o mundo.Educação muda pessoas.Pessoas mudam o mundo".A frase do educador Paulo Freire endossa a importância de submeter o indivíduo a um processo de aprendizado adequado e benéfico.Contudo,diversos aspectos podem corromper a efetividade desse mecanismo,dos quais pode-se destacar o bullying,prática que tornou-se um problema persistente na sociedade e que deve ser coibida.    Em primeiro plano,é importante ressaltar a ação da Lei 13.185,em vigor desde 2016,criada como medida punitiva à prática do bullying.Segundo a referida lei,bullying é qualquer intimidação sistemática,em que há violência física ou psicológica em atos de humilhação e discriminação.Com efeito,tal prática é caracterizada pela repetição das agressões e por uma estrutura hierárquica determinada,na qual a identificação de agressor e vítima é fundamental.De maneira que o primeiro possa receber atenção tanto quanto o segundo,haja vista que muitas vezes os abusos realizados apontam para questões do agressor,como baixa autoestima e relações familiares instáveis.    Nesse contexto,a maior problemática em relação ao bullying reside na normatização dessa prática.Uma vez que na maioria dos casos os abusos não são reportados,o que oferece margem para sua continuação.De acordo com relatório da Unicef,150 milhões de adolescentes sofrem bullying nas escolas,de forma que o ambiente escolar é o principal meio para a disseminação desse ato.Desse modo,a difusão de informação e o diálogo aberto nas instituições educacionais são a forma mais eficaz de minimizar o problema.   Portanto,torna-se mister tomar medidas para conter a prática do bullying.Cabe às instituições de ensino em conjunto com a família, promover palestras de especialistas,como psicólogos.A fim de expor os sérios impactos que esses abusos podem causar e a importância de combatê-los e denunciá-los.Pois só assim a educação poderá atingir seu papel efetivo na transformação dos indivíduos.