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Enviada em: 27/07/2019

O livro "Extraordinário", da escritora R. J. Palácio, retrata a história de August, um garoto que possui uma doença genética rara, tem sua face deformada, e, devido a isso, é vítima de bullying. Fora da ficção, essa é uma realidade vivenciada no Brasil. Desse modo, o assunto merece um olhar mais crítico de enfrentamento.  O filósofo Jean Paul Sartre afirmou que qualquer tipo de violência é uma derrota, e o bullying não se manifesta apenas por agressões físicas, mas também por afrontas verbais que ferem a liberdade individual dos cidadãos. Além disso, segundo dados da Organização da Nações Unidas (ONU), 43% dos jovens e crianças brasileiras já sofreram algum tipo de perseguição ou intimidação. Sendo assim, é necessário a tomada de medidas mais brandas. Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. Visto que o cyberbullying tomou grandes proporções nas redes sociais, a inteligência artificial tem sido efetiva no combate aos comentários que possuem conteúdo ofensivo. Todavia, essa tecnologia ainda não chegou no país. Além disso, o local mais recorrente do bullying são as escolas, que não destinam a devida atenção ao assunto, visto que o corpo docente dos colégios, não tomam medidas eficazes contra essa adversidade.  Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. O Ministério da Educação e Cultura deverá, inserir a discussão sobre o bullying nas escolas, por meio de palestras ministradas por psicólogos, com o objetivo de advertir o corpo docente sobre a gravidade dessas intimidações nos colégios. Ademais, o MEC deverá, em parceria com o Ministério das Comunicações, inserir campanhas publicitárias contra o bullying, por intermédio dos meios de comunicação de grande alcance, a fim de alertar a população sobre o assunto e prevenir essa violência. Dessa forma, não viveremos num país análogo ao livro "Extraordinário".