Materiais:
Enviada em: 03/08/2019

A palavra "bullying", originária do inglês, é usada para designar agressões intencionais e repetidas com o intuito de afetar física e psicologicamente outrem. Essa prática é originária da ideia enraizada e errônea da sociedade que a violência é uma forma de demonstrar poder, exemplo observado na Alemanha Nazista. À vista disso, não restam dúvidas que essas práticas violentas mostram-se constantes nos dias atuais em escolas e canais midiáticos, gerando graves consequências para as vítimas e toda sociedade. Além disso, a ineficácia das campanhas "anti bullying" é um fator contribuinte para a deslegitimação do combate ao bullying no Brasil, tornando necessárias medidas de caráter não apenas público mas social.         A princípio, a violência propagada tanto nas escolas quanto nas mídias sociais, nas quais possuem maiores impactos, visto que ocorrem por divulgações em maiores escalas de vídeos e fotos postados com o intuito de denegrir a imagem de outrem, resultam em grandes sequelas não só para as vítimas mas para toda comunidade. Nesse contexto, essas consequências desastrosas podem ocasionar em suas vítimas danos físicos e psicológicos como a depressão, baixo rendimento e evasão escolar, além de impactar a sociedade, pois em alguns casos essas vítimas devolvem as agressões sofridas, como ocorrido no massacre na escola de Suzano, no Estado de São Paulo, em maio de 2019.        Ademais, apesar da existência de campanha como "O Dia Nacional de Combate ao Bullying", no dia 7 de abril, sua ineficácia é um fator decisivo para o agravamento do bullying no Brasil, considerando o papel da mídia enquanto influenciadora de massa. Desse modo, essa forma de violência perene e preocupante principalmente entre os jovens, deve ser exposta e discutida no Brasil na mesma recorrência em que o assunto é experienciado, ou seja, regularmente, e não de forma eventual como é tratado hodiernamente, pois descredibiliza a importância contínua sobre esse assunto, no qual possui inúmeros impactos sociais.     Em suma, está claro que o bullying no Brasil tornou-se um problema público. Portanto, é imprescindível o papel das escolas em identificar alunos que sofrem e praticam esses atos de violência através da fiscalização e introdução de salas de mediações supervisionadas por profissionais qualificados, objetivando fornecer o suporte para resolução desses conflitos entre alunos de maneira saudável por meio de mediações, nas quais proporcionam a reflexão desses alunos sobre seus atos e suas possíveis consequências. Além disso, é mister o auxílio dos canais midiáticos, sejam esses de televisão aberta, visando auxiliar os pais e familiares na identificação da presença do bullying em seus filhos, evitando que episódios como o da escola de Suzano se repitam.