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Enviada em: 06/08/2019

Definido como violência intencional e repetitiva, o bullying tem crescido cada vez mais na sociedade brasileira. Para combatê-lo, foi sancionado a lei ''anti-bullying'',  em novembro de 2015. No entanto, mesmo que já tenha entrado em vigor, a intimidação sistemática é um processo social que ainda persiste. Nesse sentido, com o escapo de atenuar essa questão pressupõe uma análise acerca do entraves que englobam essa problemática.                                                                                                   Em primeira análise, vale ressaltar, que nas escolas onde as diferenças aparecem, acaba se tornando um cenário favorável para o bullying. Isso decorre pelo modelo pedagógico vigente que ao invés valores éticos e morais básico que devem nortear todas as relações interpessoais, ensina apenas conteúdos cobrados em provas. Hodiernamente, é comum ver crianças e adolescentes sendo vítimas de violência física e psicológica unicamente por sua aparência, e, muitas vezes, tais agressões ocorre na própria sala de aula. Por consequência de tal negligência nas escolas, as vítimas de bullying, conforme afirma a psiquiatra Ana beatriz barbosa, acabam tendo uma tendência maior a desenvolver distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão e até mesmo vir a cometer suicídio.                         Além disso, a ausência dos pais no processo educacional dos filhos também é responsável pela prática do bullying. Isso acontece porque na sociedade hipercapitalista  em que vivemos faz com que os pais passem mais tempo trabalhando do que educando seus filhos. Em decorrência dessa omissão, o sentimento de autonomia responsável pela manutenção e potencialização do bullying, pois as vítimas não são educadas a procurar ajuda, e os agressores a respeitar o próximo. Esse cenário evidencia a ''Modernidade líquida'', de Zygmunt bauman, onde as ''relações escorrem pelos vãos dos dedos'', e acaba afetando os vínculos familiares afastando os membros da família                                                     Torna-se evidente, portanto, que o bullying é uma questão evidente e deve ser combatido. Assim, o filósofo Immanuel kant já alertava, ''O homem é aquilo que a educação faz dele'', logo, o Ministério de Educação, em parceria com pedagogos deve realizar uma reforma no ensino infantil, fundamental e médio. Tal reforma deverá incluir na grade horária escolar, a disciplina de ética e cidadania, que ensinará valores morais essências, como o respeito ao próximo, desconstruindo conceitos que potencializam o ato do bullying; a escola também deve chamar os pais, a um debate, que por meio de palestras e reuniões em grupos, mostrar o seu papel nessa prevenção. Ainda mais, a mídia a fim de conscientizar a população deve por meio de ficções, levar a discussão à família, mostrando a importância de o assunto ser tratado em casa, e as consequências da omissão dos pais na vida do filhos. Assim, a intimidação sistemática deixara de fazer parte do cotidiano brasileiro.