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Enviada em: 09/08/2019

Agressões físicas, xingamentos, apelidos são muitas as formas de se praticar o “bullying”. Nesse sentido é preciso estar atento as crianças e adolescentes, que diariamente estão presentes em ambientes propícios à prática, por exemplo, a escola. Tal ato, de enorme potencial ofensivo, está associado à omissão da sociedade - pais e escola -, e pode causar consequências horríveis as vítimas.     Nessa perspectiva, ações que buscam identificar ofensas contra a população mais jovem se faz necessária. Segundo a teoria da filósofa Hannah Arendt pode existir uma “banalização do mal”, e ações que usualmente vistas como inofensivas, a exemplo, um apelido pejorativo, podem ter um dano a quem recebe. Ademais, o “bullying” tende a iniciar de forma branda e com o passar do tempo causar danos físicos e psicológicos ao paciente. Contudo, a atenção da família e professores é essencial para identificar e buscar formas de combater esse mal.       Em segundo plano, o acompanhamento a possíveis vítimas da prática do "bullying" é primordial. No interior de São Paulo, dois ex-alunos de uma escola estadual, adentraram a mesma e com posse de armas fizeram várias vítimas, algumas fatais, nas investigações pós o ocorrido, identificaram que a ação foi uma “vingança”, pois eles sofriam "bullying" no período que eram alunos. Tal exemplificação é uma alerta, e demostra a necessidade do acompanhamento pós-traumático.       Pode-se perceber, portanto, que medidas ao combate do “bullying” são necessárias. Logo, o Ministério da Educação pode promover cursos e palestra de capacitação aos professores, esses sejam ministrados por psicólogos, de forma a buscar identificar o “bullying” no dia a dia escolar. Aliado a tais práticas, a escola, ao identificar a ação, possa encaminhar a vítima a profissionais que possa auxiliar na recuperação de um possível trauma.