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Enviada em: 11/08/2019

Uma das principais pautas em discussões é a prática do bullying, o qual tem se tornado cada vez mais recorrente na adolescência. O termo de origem inglesa significa a realização de atos violentos, intencionais e repetitivos, contra um indivíduo, podendo causar-lhe danos físicos e psicológicos.    Segundo pesquisas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada cinco jovens brasileiros, na faixa dos 13 aos 15 anos, pratica bullying contra colegas de escola. Tal ato manifesta-se de diferentes formas, desde agressões físicas como empurrões e pontapés a pressões psicológicas como insultos e ameaças, ocasionando traumas e sendo capaz de desencadear problemas como depressão e insegurança nas vítimas.   Os motivos, que levam alguém a praticar bullying, podem estar relacionados a situações familiares, problemas pessoais, ou até mesmo experiências em que o agressor foi vítima. De acordo com a psicóloga Cláudia Moraes Bandeira, autora da obra "Bullying: auto-estima e diferença de gênero", crianças mais retraídas são os principais alvos, possuindo dificuldade em se abrir, ou expressar o que estão sentindo, seja na escola ou em casa. Queda no rendimento escolar, faltas escolares, baixa autoestima, atitudes agressivas e mudanças no comportamento são sinais mais frequentes, e, por isso a instituição familiar e escolar devem estar atentas às modificações de conduta apresentadas pelos jovens.      Em 2016, entrou em vigor a lei n° 13.185, classificando o bullying como um crime, mas mesmo assim o número