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Enviada em: 16/08/2019

Durante o período colonial brasileiro, os escravos foram açoitados e humilhados. Assim, eles foram reprimidos devido ao estigma preconceituoso da sociedade. Analogamente ao contexto hodierno, muitos grupos sociais sofrem agressões físicas ou verbais, o que caracteriza a prática do bullying. Dessa forma, torna-se evidente a importância o combate ao bullying no Brasil, pois ele provoca não só problemas sociais, como também sofrimento psíquico.       Nesse sentido, o bullying provoca impactos sociais no indivíduo que o recebe, à medida que gera a marginalização e a exclusão. Nessa conjuntura, segundo Zygmunt Bauman, vivemos em um mundo de total exclusão social. Essa afirmativa é pertinente no cenário atual, pois as práticas de violência produzem no indivíduo sentimentos de humilhação e repressão. Por conseguinte, o indivíduo torna-se marginalizado e suprimido socialmente. Dessa maneira, o resultado é uma sociedade adoecida  e totalmente isenta de coesão social. Isto posto, é evidente que as agressões devem ser combatidas para que não ocorra uma situação de total desordem social no Brasil.       Além disso, a bolinação também resulta em graves impactos psíquicos. Nesse sentido, o indivíduo passa a considerar os insultos e agressões como verdade. À vista disso, a repressão psicológica e o medo constante de novos ataques provocam um sofrimento mental imensurável. Nesse panorama, Hipócrates definiu a depressão como um estado de medo e desânimo duradouros. Essa constatação do pai da medicina exemplifica os efeitos psíquicos do bullying, já que o indivíduo acometido se encontra com esses sentimentos duradouros. Destarte, é imprescindível que esses atos sejam combatidos, com auxílio de leis e de profissionais da saúde, para que não seja gerada uma sociedade deprimida .       Portanto, diante dos impactos sociais e psicológicos do bullying no Brasil, é preciso transformar essa realidade. Para isso, o Poder Legislativo deve elaborar leis de combate á bolinação, por meio de assembleias periódicas. Nesse sentido, qualquer atitude que cause danos à integridade física, moral ou psíquica de outrem deve ser considerada crime e resultar na aplicação de multas, para que ocorra o combate efetivo. Por fim, as organizações não governamentais (ONGs) devem fornecer atendimento a pessoas com sofrimento psicológico decorrente do bullying. Nessa conjuntura, por meio de um telefone divulgado pela mídia, devem ser fornecidos atendimentos 24 horas com psicólogos, para que a vítima seja orientada e tratada devidamente. Assim, o sofrimento não avançará a ponto de ceifar vidas, assim como destruiu a de muitos escravos no período colonial.