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Enviada em: 19/08/2019

De acordo com o relatório sobre violência nas escolas, realizado pelo Fundo das Nações Unidas para Infância em setembro de 2018, aproximadamente 150 milhões de adolescentes sofrem bullying nas escolas . A pesquisa incluiu bullying, cyberbullying, professores praticantes e assédio sexual. Os números impressionam, portanto, o bullying deve ser visto como uma problemática social importante, visto que muitos adolescentes se tornam pessoas com distúrbios psicossociais, podendo inclusive cometer atos violentos.     A falta de supervisão dos professores e membros da escola, aliada o não diálogo dentro de casa por parte dos pais, desencadeia atos violentos, intencionais e muitas vezes repetitivos para com algum colega de classe. No entanto, para a vítima, sobra a sensação de impotência, insegurança e medo. Além disso, muitos jovens, com o passar do tempo se tornam pessoas com problemas sociais, emocionais, e muitas vezes com caráter violento.     Em 2011, um jovem deixou ferido cerca de 22 pessoas em uma escola em Realengo, cidade do Rio de Janeiro. Esse caso, gerou comoção nacional, e é um exemplo claro, de como a prática do bullying dentro da escola pode gerar impactos emocionais na vítima, a ponto de cometer homicídios, e afetar a sociedade como um todo. Além disso, atos violentos contra o próximo, mas também contra a si próprio faz parte das consequências do bullying.    Visto tudo que já foi dito, combater o bullying não é uma tarefa fácil, visto que a raiz do problema é um conjunto de fatores. No entanto, o diálogo com as crianças e o adolescente, tanto no âmbito escolar, quanto em casa, pode fazer toda a diferença. Desmistificar a prática como algo natural, e justificável para determinada época faz parte desse processo. Além disso, por parte do Estado, espera-se maior estreitamento sobre o tema,investimento em pesquisa sociais, e campanhas sobre o reconhecimento e combate do bullying no âmbito juvenil.