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Enviada em: 21/08/2019

Sob a perspectiva do físico Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que o preconceito. Nessa conjuntura, percebe-se o quão o bullying é uma problemática intrínseca presente na sociedade, e, apesar de ser considerado crime, ainda persistem casos de discriminação e preconceito. Dessa forma, encontrar caminhos para para combater o bullying, no Brasil, é um desafio que precisa ser enfrentado pela sociedade civil e pelo estado.     Segundo o filósofo iluminista Immanuel Kant, o homem é fruto da educação. Sob esse viés, é notório que a má formação socioeducacional da sociedade, no que tange respeito ao próximo, é um fator determinante para a permanência dos casos de bullying. Vale ressaltar que de acordo com o IBGE, a escola é o principal ambiente usado para essa prática, e, em consequência disso, o aprendizado em sala de aula torna-se decadente. Essa realidade preocupa, pois, os ataques de bullying também são praticados por meio da esfera virtual, assim, a punição para esse tipo de agressão é dificultada, aumentando a liberdade para esse ato.      Além disso, esse tipo de agressão seja tanto no âmbito escolar, quanto no virtual, resulta em danos não só para as vítimas, mas também para o meio que a cerca. Nessa circunstância, além de gerar consequências físicas e psicológicas nas vítimas, essas podem reproduzir seus danos em outrem, conforme denotaa teoria "Habitus" , do sociólogo Pierre Bourdieu, onde a sociedade incorpora as estruturas que são impostas a sua realidade, e por fim, reproduzem. Tais fatos se refletem no massacre em Suzano, ocorrido em maio de 2019, em que segundo relatos os agressores eram vítimas de bullying.     Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário amenizar essa situaçaõ .Dessa forma, cabe ao meios midiáticos em parceria com o Governo Federal,  promover campanhas por meio de narrativas ficcionais que retratem o tema em questão, com o intuito de orientar a sociedade os danos que o bullying pode gerar .Paralelamente, cabe ao Ministério da Educação proporcionar a materialização de um ambiente escolar estruturado na maximização de ações proativas no embate ao bullying, por meio de novas diretrizes curriculares que contemplam uma maior sociabilidade entre os alunos, como atividades educativas em que os indivíduos possam compartilhar historias de vida e sentimentos, a fim de que, desde a socialização primaria, esses possam aprender a viver em coletivo e com a diversidade. Assim, será possível reverter a teoria prposta por Albert Einsten e agrantir um lugar melhor para as futuras gerações.