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Enviada em: 03/05/2018

De acordo com as leis brasileiras em relação aos animais silvestres, é dado que caçar, destruir, ou até mesmo o comércio destes, são ações ilegais perante ao Estado. Sendo que, atualmente no Brasil, foi constatado que apenas 5% desses animais são resgatados do tráfico.                Estima-se que, todo ano, não só são retirados da natureza 38 milhões de animais, como também tal ato ilegal promove a extinção de espécies, causando um grave desequilíbrio ecológico, tendo como exemplo a arara azul, na qual chegou a custar no mercado negro cerca de 100 mil dólares e por alimentar-se principalmente do pinhão, tinha um grande papel neste ciclo ecológico. Hoje, existem apenas cerca de 80 destas araras, as quais são preservadas em cativeiro.       Apesar disso, além da retirada do animal da natureza, são precárias as condições de transporte e cuidados como a alimentação. Por conseguinte, foi constatado que a cada 10 animais contrabandeados, 2 conseguem chegar vivos ao destino da viagem, pois são geralmente transportados em gaiolas superlotadas, sacos e garrafas pet. Ainda assim, torna-se uma prática com lucro de 2 bilhões de dólares por ano, por que o animal, de certa forma, é retirado gratuitamente da natureza.       É possível concluir, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolver este impasse. O aumento da fiscalização ambiental nas florestas e fronteiras a fim de encontrar estes animais sendo contrabandeados, são formas de diminuir o comércio ilegal, como também a disseminação da política a favor dos animais, fator que muda culturalmente o interesse na compra destes, sendo assim, reduzirá a procura e consequentemente, a venda dos animais silvestres.